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MDB quer reforçar bancada no Senado com Randolfe e Alessandro Vieira

Sem partido, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, já deixou claro que possui a aprovação do presidente Lula (PT) para escolher qualquer sigla

Alessandro Vieira e Randolfe Rodrigues (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

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247 - O MDB no Senado, que atualmente tem a terceira maior bancada, com 10 parlamentares, está em busca de expandir suas fileiras visando se aproximar do Partido Liberal (PL) e do Partido Social Democrático (PSD), liderado pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (MG). Essa expansão fortaleceria os membros do MDB para as futuras negociações do comando do Senado. Os principais alvos do partido são o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que deixou a Rede Sustentabilidade no início de maio, e Alessandro Vieira (PSDB-SE).

Em entrevista à Coluna do Estadão, Randolfe afirmou que só decidirá qual será seu novo partido após o recesso parlamentar, no segundo semestre. No entanto, o senador já deixou claro que possui a aprovação do presidente Lula (PT) para escolher qualquer sigla. "Estou focado nas tarefas do governo Lula. Não quero me distrair".

O líder do governo no Congresso está tentando garantir a aprovação em tempo hábil de medidas provisórias que correm o risco de perder a validade devido a uma disputa entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e Pacheco. Randolfe também busca obter vantagem na linha de frente do governo na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos ocorridos em 8 de janeiro, nos quais ele atua como suplente.

Outra prioridade de Randolfe é a aprovação do arcabouço fiscal no Senado, que será votado nesta terça-feira (20).

Os membros do MDB discutiram com Lula sobre a expansão da bancada no Senado, indicando que, com mais representantes, poderão fortalecer a base de apoio do governo na Casa. Atualmente, a articulação política de Lula confia que possui uma maioria simples (41 votos) para aprovar projetos no Senado, em uma situação mais favorável do que na Câmara dos Deputados. No entanto, ainda não há uma base sólida para a aprovação de emendas constitucionais (49 votos).

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