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Mulheres do MST ocupam latifúndio em Goiás e denunciam exploração sexual

A ação é parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, que ocorre em todo país durante o mês de março

Ocupação do MST em Goiás (Foto: Divulgação)

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247 - Mais de 600 famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocuparam na madrugada deste sábado (25) a Fazenda São Lucas, no município de Hidrolândia, em Goiás. A ação é parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, que ocorre em todo país durante o mês de março.

"Denunciamos o crescimento das violências contra as mulheres do campo e esta área representa o grau de violência que sofremos", explica Patrícia Cristiane, da direção nacional do MST. "Exigimos que esta área, que antes era usada para violentar mulheres, seja destinada para o assentamento destas famílias, para que possamos produzir alimentos saudáveis e combater as violências".

A área ocupada integra o patrimônio da União desde 2016, mas, antes, a propriedade pertencia a um grupo condenado, em 2009, pelos crimes de exploração sexual e tráfico internacional de pessoas. 

De acordo com a Polícia Federal, o grupo criminoso era composto por 18 pessoas e utilizava o local para aprisionar dezenas de mulheres, muitas delas adolescentes, que posteriormente eram traficadas para a Suíça e submetidas à exploração sexual. 

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