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Não haverá anistia "mágica" a extremistas e posse ocorrerá, diz Flávio Dino

Futuro ministro da Justiça disse que envolvidos nos atos de vandalismo serão responsabilizados, assim como as autoridades que se omitirem de agir para impedir a violência

Flávio Dino e ato de vandalismo feito por bolsonaristas (Foto: Isaac Amorim/MJSP | Reprodução/Youtube)

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Reuters - O futuro ministro da Justiça Flávio Dino afirmou nesta terça-feira que os envolvidos nos atos de vandalismo ocorridos na véspera em Brasília serão responsabilizados, assim como as autoridades que se omitirem de agir para impedir a violência, garantindo, ainda, que os "extremistas" não impedirão a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Dino disse que mantém contato com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e a Secretaria de Segurança Pública, e que, assim como na diplomação de Lula, na segunda-feira, o esquema de segurança irá funcionar durante a posse.

O futuro ministro alertou que no próximo governo não haverá "anistia mágica", principalmente em relação a atos que violem a lei antiterrorismo.

Por isso mesmo, fez um apelo a apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que, inconformados com o resultado eleitoral, ainda acampam em frente a quartéis pedindo uma intervenção das Forças Armadas.

"Isso passou, página virada, vamos tocar para frente, em 2026 tem eleições de novo", disse Dino à GloboNews.

O próximo a comandar a pasta da Justiça aproveitou a entrevista para alerta que autoridades que deixarem de cumprir seu dever e garantir a ordem pública também serão responsabilizadas.

Na segunda, após a diplomação de Lula e de seu vice, Geraldo Alckmin, bolsonaristas tentaram invadir prédio da Polícia Federal, entraram em confronto com a Polícia Militar, quebraram carros e incendiaram ônibus. Eles chegaram a se espalhar pelo centro da capital, aproximando-se do hotel onde o presidente eleito está hospedado, que teve seu policiamento reforçado.

O estopim para a explosão de violência se deu com o cumprimento de mandado de prisão preventiva de uma liderança indígena bolsonarista, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (STF).

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