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Pacheco adia sessão do Congresso e CPMI do 8/1

A decisão do parlamentar representou um aceno ao governo Lula

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Rodrigo Pacheco (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

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247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu nesta terça-feira (18) adiar a sessão conjunta do Congresso Nacional para barrar a possível instalação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar os atos golpistas de 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Em coletiva de imprensa, Pacheco afirmou que adiou a sessão por conta dos requerimentos apresentados pela maioria da Câmara e do Senado.

A decisão do parlamentar representou um sinal de que as articulações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não estão com problemas no momento. Interlocutores do petista avaliam que, se a CPMI foi criada, a gestão federal pode ter mais dificuldades de conseguir apoio em votações no Congresso.

De acordo com informações publicadas nesta terça-feira (18) pelo portal Uol, parlamentares da oposição disseram que o número de assinaturas é suficiente para iniciar a CPMI. O grupo afirmava contar com o apoio de 194 deputados e 37 senadores. A quantidade mínima é de 171 deputados e 27 senadores.

O senador Jaques Wagner (PT-BA) afirmou que, pelo acordo feito na Casa, é de que a sessão do dia 26 seja aberta com a leitura de requerimentos pendentes na pauta. O petista disse que o requerimento da CPMI vai ser o primeiro item da pauta.

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