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PGR pediu exoneração e bloqueio de bens da cúpula da Polícia Militar do DF

Investigados por ações e omissões no 8 de janeiro, oficiais da cúpula da PM do Distrito Federal são alvos de operação da Polícia Federal nesta sexta-feira

Klepter Rosa (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou o bloqueio de bens e o afastamento das funções públicas de oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que estão sob investigação por ações e omissões nos eventos ocorridos em 8 de janeiro. Este pedido está incluído na mesma declaração que embasou a operação conduzida pela Polícia Federal (PF) nas ruas da capital do país desde as primeiras horas desta sexta-feira (18), informa o Metrópoles.

A PF está cumprindo sete mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão como parte de uma operação dirigida a oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal que ocupavam posições de destaque na corporação durante os incidentes extremistas de 8 de janeiro de 2023. O atual comandante-geral, coronel Klepter Rosa Gonçalves, foi detido preventivamente por solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Juntamente com Klepter Rosa, estão sob investigação o comandante da corporação em 8 de janeiro de 2023, coronel Fábio Augusto Vieira, e o coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF na data dos eventos. Além disso, outros oficiais que faziam parte da cúpula da corporação durante os atos antidemocráticos também estão sendo alvo desta operação.

A PGR também formalizou denúncias contra esses indivíduos e outros investigados no Supremo Tribunal Federal (STF). O subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, imputou aos oficiais o crime de omissão. De acordo com a acusação, os sete policiais que ocupavam cargos de destaque na PMDF poderiam ter agido para prevenir a invasão das sedes dos Três Poderes.

Ao apresentar a denúncia, a PGR também requereu medidas cautelares. O subprocurador-geral da República, após oito meses de investigações, apresentou um detalhado relato das provas já reunidas, que indicam a omissão dos indivíduos envolvidos.

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