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Plano de bolsonaristas era explodir área de embarque do Aeroporto de Brasília

Alan Diego conta em depoimento que recebeu orientação para colocar artefato explosivo na área de grande circulação, mas ficou com medo e deixou a bomba em outro local

Alan Diego dos Santos (Foto: Reprodução)

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247 - Um dos suspeitos de envolvimento no plano de um atentado a bomba perto do aeroporto de Brasília deu detalhes à Polícia Civil do Distrito Federal sobre o que aconteceu naquela véspera de Natal. Alan Diego dos Santos foi preso essa semana em Mato Grosso. 

No depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal, obtido com exclusividade pelo Jornal Nacional, Alan dos Santos detalha o plano terrorista executado no dia 24 de dezembro nas imediações do aeroporto de Brasília. A ideia inicial do grupo era explodir a área de embarque do aeroporto de Brasília.

Alan Diego dos Santos também disse, em depoimento, que recebeu a orientação de George Washington, que está preso, para colocar o artefato dentro do aeroporto, na área de embarque, mas que preferiu não fazer, e disse que não achou correto colocar o artefato dentro do aeroporto e então mudou de plano. E entre 3 e 4 horas da madrugada, passou lentamente perto do caminhão-tanque que estava estacionado na via e colocou a caixa no paralama traseiro do caminhão.

Ele afirmou que desde que chegou ao acampamento montado em frente ao QG do Exército em Brasília, sempre ouvia conversas de explosões pelos manifestantes e que a ação seria uma solução para uma possível intervenção militar.

Ele disse que se arrependeu, e telefonou para a polícia, no número 190, mas a atendente não acreditou na história.

Ele poderia simplesmente voltar ao local e retirar o explosivo, mas contou que ligou para os bombeiros, que disseram ser uma tarefa da PM.

Quem avisou a polícia foi o próprio caminhoneiro, ao ver a caixa com objeto estranho no pneu do veículo.

Já o outro envolvido, o bolsonarista George Washington disse em depoimento que o plano original era instalar o explosivo em uma subestação elétrica, na cidade de Taguatinga, no Distrito Federal. Mas que o plano não deu certo porque o carro que levaria o artefato até o local não apareceu.

O terceiro que estava com Alan dos Santos no carro, Wellington Macedo de Sousa, que trabalhou no Ministério da Mulher no governo Jair Bolsonaro, continua foragido.

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