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    Prisão do DF denunciada por tortura a Rodrigo Pilha é vista como local em que maus tratos a detentos são "práticas corriqueiras"

    Famílias denunciam que a tortura é uma “prática corriqueira” no CDP (Centro de Detenção Provisória) II de Brasília

    (Foto: Reprodução)

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    247 - A vítima mais conhecida das supostas agressões no CDP (Centro de Detenção Provisória) II de Brasília é o militante do PT Rodrigo Grassi Cademartori, o Rodrigo Pilha, 43 anos. 

    Segundo a família do ativista, Rodrigo e outros presos teriam sido atacados por policiais penais com chutes e pontapés e obrigados a dormir no chão. Mas não é o único caso.

    “Pilha merece toda a atenção, e por esse viés político ele ganhará mídia e essa situação será averiguada, mas será muito injusto se o caso dele for tratado como isolado, sendo que essas práticas são corriqueiras”, afirma a irmã de Jonathan (nome trocado a pedido da família), preso de 32 anos que é soropositivo e que, segundo ela, teria sido agredido na unidade e ficado sem remédios no mesmo presídio, em janeiro. Após uma representação da defesa do jovem ao Ministério Público do DF, Jonathan recebeu os antirretrovirais, mas acabou infectado com Covid-19, quando já estava no presídio da Papuda, informa o Ponte Jornalismo.

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