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Segurança de ato do 8/1 terá efetivo de 2 mil policiais e fechamento parcial da Esplanada dos Ministérios

Outros 250 homens da Força Nacional estarão de prontidão para proteger o Palácio da Justiça, caso necessário

Lula (Foto: Reuters/Rodrigo Antunes | Marcos Oliveira/Agência Senado)

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247 - O Ministério da Justiça e Segurança Pública, juntamente com o Governo do Distrito Federal, divulgou nesta quinta-feira (4) o protocolo de segurança para o evento que marcará o aniversário dos ataques golpistas do dia 8 de janeiro do ano passado, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. De acordo com a Folha de S. Paulo, cerca de dois mil policiais estarão envolvidos no policiamento ostensivo e haverá um fechamento parcial da Esplanada dos Ministérios. Além disso, 250 homens da Força Nacional estarão de prontidão para proteger o Palácio da Justiça, caso seja necessário.

O ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli, assegurou que estão sendo realizados monitoramentos constantes, e até o momento, não há indícios de novas manifestações bolsistas para o dia 8 de janeiro. "Até o momento não há nenhuma informação que gere um alerta maior. Claro, isso é monitorado dia a dia e todas as providências estão sendo tomadas para que tenhamos um dia de manifestação democrática no Brasil", afirmou. A governadora em exercício, Celina Leão, expressou confiança na quantidade de homens da Polícia Militar destinados ao policiamento ostensivo, considerando-a "mais que suficiente" para garantir a segurança. 

O evento, intitulado "Democracia Inabalada", será realizado no Congresso Nacional e contará com aproximadamente 500 convidados, incluindo autoridades e representantes da sociedade civil. O objetivo é reafirmar os valores democráticos em resposta aos ataques do ano anterior. O ato simbólico também contemplará a restituição de obras danificadas durante os ataques, como a tapeçaria de Burle Marx, que foi vandalizada, e a devolução simbólica de um exemplar da Constituição Federal furtada do STF pelos golpistas e posteriormente recuperada.

Além do presidente Lula, são esperados diversos líderes políticos, ministros de tribunais superiores, governadores, parlamentares e representantes de diversas entidades civis. Segundo Cappelli, o evento não é "um ato de um governo, de um partido e de outro partido, é um ato da democracia brasileira. É um ato do estado brasileiro".

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