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"Voto impresso é a cloroquina de 2022", diz Marcelo Freixo

"A urna eletrônica já é auditável", disse ainda o parlamentar

(Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados)

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247 – O deputado Marcelo Freixo elencou cinco pontos para defender sua posição contrária ao voto impresso: "(1) Voto impresso é a cloroquina de 2022; (2) A urna eletrônica já é auditável; (3) A eleição de 2014  foi auditada a pedido do PSDB; (4) Os bolsonaristas não estão nem aí para a urna, o objetivo é atacar o sistema eleitoral e (5) Nossa pauta são os crimes de Bolsonaro na pandemia", escreveu em seu twitter. Saiba mais sobre as confusões de Bolsonaro e confira vídeo da TV 247:

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro sugeriu em sua tradicional live de quinta-feira que se tome chás usados por indígenas para combater a Covid-19, após a defesa enfática da cloroquina e outros medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus que vem fazendo desde o ano passado.

Em sua transmissão pelas redes sociais a partir de Matucará, no Amazonas, Estado onde cumpriu agenda pública, Bolsonaro disse ter conversado com índios balaios. Segundo ele, nenhum havia morrido de Covid-19.

"Daí eu perguntei: foi antes da vacina? Foi antes da vacina, que já foram vacinados também. Não morreram por quê? Tomaram alguma coisa? Vamos lá, pessoal, anota aí: segundo eles, tomaram chá de carapanaúba, saracura ou jambu. Não tem comprovação científica, certo, mas tomaram isso", disse.

O presidente comentou que a CPI da Covid poderia convidar os indígenas para ouvi-los a respeito do uso desses chás. Disse ainda que também conversou com índios ianomâmis que tomaram chá também. De acordo com ele, houve três mortes nessa comunidade, sendo que todos eram idosos e, sem apresentar evidência, "com toda certeza deveriam ter comorbidade".

O governo Bolsonaro tem sido alvo de críticas e da investigação da CPI sobre possível desinteresse na aquisição de vacinas contra Covid-19 enquanto defendia o uso da cloroquina e outros medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença.

Ainda assim, o presidente reforçou a sua defesa em 

favor da cloroquina, agora evitando falar publicamente sobre o nome do medicamento. "Eu tomei aquele negócio que mostrei pra ema e no outro dia estava bom", disse.

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