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Empresário bolsonarista que ameaçou demitir funcionários que não votassem em Bolsonaro diz que “foi brincadeira”

Em áudio vazado, Adelar Elói Lutz, que é do agronegócio na Bahia, ameaça demitir quem não gravasse o voto: "Se não filmar, rua"

Em áudio vazado, Adelar Elói Lutz, que é do agronegócio na Bahia, ameaça demitir quem não gravasse o voto: "Se não filmar, rua" (Foto: Reprodução)

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247 - O empresário do agronegócio da cidade de Formosa do Rio Preto, no Oeste baiano Adelar Elói Lutz, investigado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) sob suspeita de assédio eleitoral contra seus funcionários, disse que o áudio vazado em que ele ameaça seus funcionários dizendo que  “se não filmar, rua” era uma “brincadeira”.

De acordo com reportagem do Metrópoles, no áudio o empresário bolsonarista fala que forçou seus funcionários a filmarem o voto no primeiro turno das eleições presidenciais e ter demitido os que se recusaram a votar em Jair Bolsonaro (PL).

Diante da proibição, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do uso de celulares na cabine de votação, o empresário ainda sugere no áudio que as funcionárias escondam o  “o celular no sutiã” para filmar o voto e comprovar, posteriormente, que votaram conforme a imposição feita.

O vídeo com uma “justificativa” do empresário veio após a repercussão negativa do áudio. O vídeo foi divulgado nesta quarta-feira (19) no Instagram. “Mandei essa coisa (áudio) para várias pessoas, mas não sei como foi para em outros lugares. Jamais ia fazer isso [demitir alguém]”, afirmou o empresário, que tinha ao fundo uma bandeira do Brasil customizada com a foto de Bolsonaro no centro.

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