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    Jefferson Portela bate duro no jornal dos Sarney

    O 'xerife' Jefferson Portela, secretário de Segurança do Governo do Maranhão, criticou duramente o jornal 'O Estado do Maranhão' em postagem nas redes sociais; segundo ele, o veículo, "de propriedade daquela nefasta oligarquia", reconheceu equívocos na divulgação de estatísticas referentes à violência no estado, mas "não tiveram a grandeza de corrigir a inverdade na mesma proporção, pois escandalizaram na capa e piaram no esclarecimento"; "Triste sina a de oligarquia desprezada, lembrada agora apenas nas páginas policiais"

    O 'xerife' Jefferson Portela, secretário de Segurança do Governo do Maranhão, criticou duramente o jornal 'O Estado do Maranhão' em postagem nas redes sociais; segundo ele, o veículo, "de propriedade daquela nefasta oligarquia", reconheceu equívocos na divulgação de estatísticas referentes à violência no estado, mas "não tiveram a grandeza de corrigir a inverdade na mesma proporção, pois escandalizaram na capa e piaram no esclarecimento"; "Triste sina a de oligarquia desprezada, lembrada agora apenas nas páginas policiais" (Foto: Leonardo Lucena)
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    Blog do Marrapá - O 'xerife' Jefferson Portela, secretário de Segurança do Governo do Maranhão, criticou duramente o jornal 'O Estado do Maranhão' em postagem nas redes sociais.

    Jefferson acusou o pasquim dos Sarney de não dar o devido espaço aos esclarecimentos a respeito do editorial publicado na última terça-feira.

    "O jornal o estado do maranhão (de propriedade daquela nefasta oligarquia), fez escândalo em suas manchetes de ontem (matéria de capa), falando de fuga de presos e de homicídios. Na edição de hoje (25.03.15), admitem a mentira em páginas internas, dizendo que os números são bem menores. Porém, não tiveram a grandeza de corrigir a inverdade na mesma proporção, pois escandalizaram na capa e piaram no esclarecimento. Triste sina a de oligarquia desprezada, lembrada agora apenas nas páginas policiais", diz o texto.

    O texto, divulgado na capa do jornal, deu informações equivocadas sobre o número de homicídios, latrocínios e fugas registradas na Penitenciária de Pedrinhas nos primeiros meses deste ano.

    Na edição do dia seguinte, o EMA reconheceu a má-fé na publicação dos índices de criminalidade, mas recusou-se a divulgar na íntegra as explicações do secretaria.

    Abaixo a nota enviada à redação do O Estado:

    Acerca do editorial "O medo é nosso (e de mais ninguém)", publicado na edição desta terça-feira (24) pelo jornal "O Estado do Maranhão", o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Comunicação Social (Secom), esclarece que:

    Em apenas dois meses e 24 dias, o governo do Estado adotou uma série de medidas que visam reorganizar o caótico sistema carcerário, herdado da gestão anterior, que incluem o recolhimento dos presos nas celas dos presídios, fardamento de todos os detentos, chamada nominal após banho de sol e realização de oficinas de artesanato;

    Nesse período não foi registrado nenhum motim ou rebelião. Houve registro de quatro mortes, três destas entre os detentos. Oito a menos que o número registrado no primeiro trimestre do ano passado. A quantidade de fugas decresceu neste ano. Foram registradas 15 fugas e não 23 como equivocadamente informa o editorial, enquanto no primeiro trimestre do ano passado ocorreram 25 fugas;

    Quanto à Segurança Pública, não é verdadeiro o número de quase 80 homicídios nos primeiros 22 dias de março. No comparativo com o mesmo período do ano passado, os números mostram tendência de queda, enquanto entre 2013 e 2014, cresceram 44,72%;

    Também leviana é a informação de que o governador Flávio Dino está em 'redoma palaciana hiper-protegida". Ao contrário! Entre as primeiras iniciativas adotadas pelo governador consta a redução em 50% do efetivo policial que estava à disposição da guarda palaciana da ex-governadora Roseana Sarney, em cujo governo o Palácio dos Leões foi cercado por grades de proteção;

    O governador cumpre extensa agenda no Palácio dos Leões, universidades, entidades da sociedade civil, enfim, em permanente e aberto diálogo com a sociedade;

    Reitera, por fim, que o governo trabalha desde o primeiro dia para melhorar a segurança pública e o sistema penitenciário do Estado a partir de ações concretas como a convocação de mil novos policiais militares e bombeiros para reforçar o contingente policial do Estado, menor do país, além de iniciar processo seletivo para contratação de 1.200 agentes penitenciários visando garantir condições dignas para que os presos possam cumprir suas penas.

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