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Jornalista diz que juiz ligado à Calvário será transferido ao TRE para julgar processos de Ricardo Coutinho

Marcone Ferreira expõe articulação no Judiciário paraibano com objetivo de condenar o ex-governador paraibano

Ricardo Coutinho (Foto: Humberto Pradera/PSB)

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247 - O jornalista paraibano Marcone Ferreira expôs nesta quinta-feira (20) uma articulação no poder Judiciário da Paraíba com o objetivo de condenar o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) no âmbito dos processos da Operação Calvário. 

Segundo a informação divulgada por Marcone, os processos contra Coutinho que foram encaminhados à Justiça Eleitoral da Paraíba por determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), serão julgados pelo juiz criminal Adilson Fabrício, o mesmo magistrado que realizou a audiência de custódia após a prisão de Coutinho no início da operação, em 2019. O juiz Adilson Fabrício teria próxima relação com o desembargador Ricardo Vital, relator inicial das ações da Calvário.

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Dando como certa a condenação de Coutinho pelo magistrado, o jornalista antecipa a informação da eventual transferência do juiz  Adilson Fabrício para a seara eleitoral. “O repórter soube, e repassa, que a partir do meio do ano o magistrado vai compor o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE - Paraíba)”, escreveu o jornalista. 

A Operação Calvário investiga supostas fraudes e desvios na saúde e na educação da Paraíba e foi utilizada politicamente contra políticos da esquerda na Paraíba, como o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), a ex-deputada estadual Estela Bezerra (PT), a ex-prefeita de Conde Márcia Lucena (PT) e outras pessoas ligadas ao grupo político de Coutinho. 

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Foi ele quem fez as audiências de custódia, inclusive mandando prender a então deputada Estela Bezerra sem autorização da Assembleia. 

Realizada nos mesmos moldes da operação Lava Jato, cujas ilegalidades resultaram na anulação de vários processos, a operação Calvário enfrenta dificuldades no Judiciário paraibano. No âmbito do Tribunal de Justiça, 11 juízes já se declararam suspeitos de julgar os processos. 

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