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    Marília Arraes protocola notícia-crime contra Bolsonaro por fake news contra o sistema eleitoral

    A ação destaca crimes cometidos pelo pré-candidato à reeleição e pede investigação pela prática de crime eleitoral, abuso de poder e improbidade administrativa

    Marília Arraes (Foto: Divulgação)

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    247 - Pré-candidata ao governo de Pernambuco, a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE), ingressou, nesta terça-feira (19), com uma Representação junto à Procuradoria Geral da República (PGR), contra Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de atentado ao Estado Democrático de Direito, ataques ao sistema de votação brasileiro com uso de fake news e ato de improbidade administrativa. Em reunião com embaixadores nessa segunda-feira (18), o pré-candidato à reeleição colocou em dúvida a segurança das urnas eletrônicas e fez acusações sem provas sobre o processo eleitoral

    "Não podemos ficar inertes a mais esse gravíssimo ataque contra o Estado Democrático de Direito, contra a Democracia brasileira, contra as nossas instituições!", disse a parlamentar. "Ao reunir dezenas de embaixadores estrangeiros para tentar desmoralizar e colocar em xeque a correção, a legalidade do nosso sistema eleitoral Bolsonaro comete uma série de crimes, contra a Pátria, contra a Constituição, contra todos nós, brasileiros e brasileiras. Jamais poderia assistir a isso sem tomar uma atitude coerente com a minha luta em defesa permanente da Democracia", continuou. 

    "Há anos Bolsonaro atenta contra o País, as instituições, contra tudo e todos. As manifestações de repúdio são importantes e necessárias, mas agir de forma firme e objetiva, como estamos fazendo com essa representação é essencial para garantir o avanço desse tipo de atitude criminosa", acrescentou.

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    Entre as acusações proferidas por Bolsonaro estão ataques infundados à confiabilidade e transparência das urnas eletrônicas; a suposta manipulação de dados eleitorais após as eleições; a difusão de fatos inverídicos relativos a inquérito policial instaurado após as eleições presidenciais de 2018 e conduzido pela Polícia Federal; ao estabelecimento de dúvidas sobre a lisura das últimas eleições presidenciais; e a suposta impossibilidade de promover-se auditoria das urnas eletrônicas.

    A parlamentar também citou promoção da ideia de estabelecimento do voto impresso, proposta já rechaçada pelo legislativo; a promoção de ataques a Ministros do TSE; a suposta interferência do Supremo Tribunal Federal para inocentar injustamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; a difusão de supostos ataques sofridos pelo Presidente e que teriam sido realizados pelo Ministro do STF Luís Roberto Barroso, o qual teria trabalhado "para que o terrorista César Battisti ficasse no Brasil", entre outros acintes diretos ao sistema eleitoral.

    A pedido de Marília, a representação foi elaborada pelo escritório do advogado Walber Agra, um dos mais conceituados juristas de Pernambuco.

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