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Ministério da Agricultura critica duramente ocupação do MST da Embrapa Semiário em Petrolina

Segundo a pasta, a ação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra "traz prejuízos consideráveis a produtores e agricultores familiares". Atos do MST fazem parte do "Abril Vermelho"

Atos do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra e o Ministério da Agricultura (Foto: ABR | Divulgação/MST)

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247 - O Ministério da Agricultura, comandado por Carlos Fávaro, criticou a ocupação de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) na madrugada do dia 16/04 por volta das 3h30 em Petrolina, município do Sertão de Pernambuco. De acordo com a nota, "a invasão traz prejuízos consideráveis a produtores e agricultores familiares da área de abrangência da atuação da nossa instituição, bem como para toda a sociedade". 

A pasta afirmou que a ação do MST "foi realizada em terras agricultáveis e de preservação da Caatinga, pertencentes à antiga Unidade de Serviços Produtos e Mercados (SPM) da Embrapa". "O posicionamento da Embrapa é que as terras são patrimônio do governo brasileiro, produtivas e destinadas ao uso exclusivo da Embrapa Semiárido para o desenvolvimento de pesquisas e geração de tecnologias voltadas à melhoria da qualidade de vida de populações rurais", disse. 

As mobilizações do MST fazem parte do chamado “Abril Vermelho”, em referência ao período em que a entidade mais realiza atividades públicas relacionadas à pauta agrária. 

Os atos também acontecem em memória do conhecido Massacre de Eldorado dos Carajás (PA), em 17 de abril de 1996, quando policiais militares mataram 21 manifestantes e deixaram 69 pessoas feridas. A chacina entrou para a história como um dos maiores crimes contra camponeses no mundo.

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