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    Acusado de agredir a ex, Da Cunha agora se torna réu por abuso de autoridade e constrangimento ilegal

    Novo processo apura a conduta do parlamentar durante uma operação policial em uma comunidade da zona leste de São Paulo

    Delegado da Cunha (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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    247 - O deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP-SP), conhecido como Delegado da Cunha, enfrenta mais um revés judicial após ter se tornado réu em 2023 por um caso de violência contra sua ex-mulher. Desta vez, o parlamentar é réu na Justiça de São Paulo por acusações de abuso de autoridade e constrangimento ilegal durante uma operação policial ocorrida em julho de 2020, informa o Metrópoles.

    O novo processo contra o deputado surge a partir de uma investigação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que apura a conduta do parlamentar durante uma operação em uma comunidade da zona leste de São Paulo. Segundo as acusações, durante o referido evento, Da Cunha teria abusado de sua autoridade como delegado e constrangido tanto a vítima de um sequestro quanto o próprio criminoso que mantinha o cativeiro.

    A investigação se concentra em determinar se o deputado simulou o flagrante do estouro de um cativeiro de sequestro. De acordo com relatos, embora o indivíduo sequestrado já tivesse sido libertado e o sequestrador preso pela equipe da Polícia Civil, ambos foram obrigados a retornar à residência para que Da Cunha pudesse filmar a operação, apresentando-a como sendo ele o responsável pelo resgate.

    As imagens foram posteriormente divulgadas nas redes sociais do parlamentar e encaminhadas à imprensa, onde foram retratadas como a prisão de um suposto chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC). Após a repercussão, Da Cunha admitiu ter realizado uma reprodução simulada do caso, alegando que desejava "registrar a cana".

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