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Anistia Internacional pede investigação transparente sobre assassinato de congolês

Segundo a diretora da Anistia Internacional Brasil, Jurema Werneck, 'é preciso prestar contas à família de Moise, à comunidade congolesa e ao Brasil'

Congolês Moise Kabamgabe e a diretora da Anistia Internacional Brasil, Jurema Werneck (Foto: Reprodução | Agência Brasil)

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247 - A Anistia Internacional pediu uma investigação transparente sobre a morte do congolês Moise Kabamgabe, de 24 anos, espancado e assassinado em um quiosque da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, no último da 24. De acordo com a diretora da Anistia Internacional Brasil, Jurema Werneck, "é preciso que a polícia Civil do Rio de Janeiro faça uma investigação célere, correta e transparente". 

"É preciso prestar contas à família de Moise, à comunidade congolesa e à sociedade do Rio de Janeiro e do Brasil de que tudo que deve ser feito está sendo realizado. Estaremos acompanhando", complementou em entrevista ao RJTV. "É com revolta, tristeza, e o compromisso de lutar ao lado da família, ao lado da comunidade congolesa, e ao lado de todas e todos que se negam a aceitar que o Brasil seja o país da xenofobia, que o Brasil seja este país racista que tem sido, é com isso que a Anistia Internacional do Brasil se compromete", complementou.

Também ao RJ TV, o delegado Henrique Damasceno, da Delegacia de Homicídios da Capital, responsável pela investigação do caso, destacou que o congolês foi assassinado de forma brutal e cruel.

"Foram inúmeras agressões (sofridas pela vítima), numa brutalidade absolutamente desproporcional. E mesmo se verificando que em um dado momento, no final das agressões, se busca uma tentativa de reanimar a vítima (suspeitos tentaram reanimar), isso não apaga a brutalidade das ações realizadas anteriormente. A vítima sendo agredida com pedaços de pau por diversos minutos, demonstra com bastante clareza, que houve uma ação bastante cruel", disse.

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