HOME > Sudeste

Após voltar de férias por causa dos temporais no Rio, Cláudio Castro culpa o El Niño: 'novo normal'

O governador disse que "o Estado e as cidades têm de ser cada dia mais resilientes"

Claudio Castro (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), culpou o El Niño por conta dos estragos causados pela tempestade que atingiu o estado entre sábado (13) e domingo (14). Os temporais deixaram 12 mortos. Ele voltou às pressas dos Estados Unidos, onde estava de férias. 

"Com esta nova realidade, com o El Niño, infelizmente este é o nosso novo normal. E por isso, o Estado e as cidades têm de ser cada dia mais resilientes", disse ele nesta segunda-feira (15). De acordo com o chefe do Executivo fluminense, 2.400 militares do Corpo de Bombeiros, com o apoio de drones e cães, trabalham para ajudar as vítimas e a reconstrução de áreas atingidas pelas chuvas na Região Metropolitana do Rio. >>> Governo federal reconhece emergência no Rio após fortes chuvas

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva antecipou o pagamento do Bolsa Família para as pessoas atingidas pelos temporais no Rio. Para ter acesso aos repasses, no valor de R$ 20 mil mensais para cada grupo de 50 pessoas desalojadas/desabrigadas, o município também precisa ter o estado de calamidade pública ou a situação de emergência reconhecida pela gestão federal. 

Além do repasse de recursos, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), comandado por Wellington Dias, atua com o envio de cestas de alimentos e destina recursos do Fomento Rural, no valor de R$ 4,6 mil, a pequenos agricultores que tiveram perda na produção.

El Niño

O El Niño ocorre em intervalos de cinco a sete anos. Tem duração média que varia entre um ano a um ano e meio. Nesta ocorrência climática, os ventos alísios, que saem dos trópicos em direção à linha do Equador, sopram no sentido leste-oeste. Quando ocorre o fenômeno, os ventos perdem força. As correntes frias não sobem para a superfície do mar. As águas do Oceano Pacífico se tornam mais quentes. 

Algumas das consequências do El Niño é o tempo quente e seco nas regiões sul e sudeste da Ásia, e na Oceania principalmente na Austrália e Nova Zelândia. As ilhas da região central do Pacífico têm aumento no volume de chuvas. 

A costa oeste da América do Norte registra um tempo quente e chuvas muito intensas no verão. Na América Central, o tempo se torna quente e seco. Na América do Sul os efeitos variam. As chuvas diminuem em países como a Bolívia, o Peru e a Colômbia.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: