Armas furtadas foram oferecidas ao Comando Vermelho por até R$ 180 mil cada
Militares são acusados de furto em um quartel em Barueri (SP). A oferta teria sido feita ao traficante que, atualmente, comanda o Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do do Rio
247 - Parte das armas furtadas do Arsenal do Exército em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, teriam sido oferecidas ao Comando Vermelho (CV), a maior facção criminosa com sede no estado do Rio de Janeiro. O grupo que furtou 21 armas na última quarta-feira (11) pediu R$ 180 mil por cada metralhadora calibre .50. A oferta teria sido feita ao traficante William de Souza Guedes, o Corolla, que, atualmente, comanda o Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do município do Rio, e é um dos homens de confiança dos chefes do CV.
Segundo o portal G1, Corolla entrou em contato com Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, o Abelha, apontado pela polícia como o maior chefe do CV em liberdade. Investigadores apuram se a negociação ocorreu ou se não passou de uma oferta aos integrantes da facção. As tentativas de contato aconteceram há pouco mais de um mês, após o feriado de 7 de setembro, apontaram as investigações - 320 militares foram liberados nessa terça-feira (17) e 160 continuam retidos em um quartel no município de Barueri.
A metralhadora calibre .50, que pesa em média 4,5 quilos cada, é capaz de derrubar helicópteros e aviões sem blindagem. Atinge alvos a uma distância de até 2 quilômetros, de acordo com o especialista em segurança pública Bruno Langeani, gerente do Instituto Sou da Paz. Além das 13 metralhadoras .50, oito armas de calibre 7,62 foram roubadas em Barueri.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: