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Boulos e padre Júlio Lancellotti fazem aula pública sobre população em situação de rua nesta quinta-feira

Objetivo é apresentar soluções práticas e concretas para enfrentar o problema que já se tornou uma tragédia humanitária

Guilherme Boulos e padre Júlio Lancellotti (Foto: Leandro Paiva/Facebook Guilherme Boulos)

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247 - O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, farão uma grande aula pública sobre a população em situação de rua na cidade de São Paulo. O evento, que debaterá propostas e soluções para o problema, será realizado na Praça Roosevelt na próxima quinta-feira (9), às 18h. Também participará do evento Roseli Kraemer, do Movimento Nacional de Luta da População em Situação de Rua.

"Vamos discutir o drama da população em situação de rua no Brasil e em São Paulo", diz Boulos. "Mais do que isso, vamos apresentar propostas para enfrentar o problema, que virou uma verdadeira tragédia humanitária na capital. É preciso vontade política para tirar do papel soluções práticas e concretas", afirma.

Segundo o último censo da população em situação de rua, realizado pela prefeitura de São Paulo em 2021, existem 32 mil pessoas abandonadas nas vias da cidade, enquanto a própria gestão diz ter apenas mais de 20 mil vagas para lidar com a questão.

Defesa da população em situação de rua

Em fevereiro, Boulos e o padre Júlio conseguiram suspender na Justiça a retirada de pertences de moradores de rua da capital paulista.

A decisão foi tomada em resposta a uma ação popular apresentada pela dupla em conjunto com lideranças de movimentos de proteção à população em situação de rua,  ação como Anderson Lopes Miranda (Movimento Nacional da População de Rua) a assistente social Marcia Terlizzi, Alderon Pereira da Costa, do Fórum da Cidade em Defesa da População em Situação de Rua, e Roseli Kramer Esquillaro, do Movimento Nacional de Luta e Defesa da População em Situação de Rua.

A iniciativa veio após a gestão Ricardo Nunes iniciar, no dia 11 de fevereiro, a expulsão da população vulnerável das vias do município. O subprefeito da Sé, coronel Batista Camilo, prometeu  inclusive usar "munição química" para retirar os pertences da população em situação de rua.

No dia 8, Boulos já havia entrado com  uma representação no Ministério Público de São Paulo para impedir que a prefeitura da capital paulista retirasse os pertences dos moradores em situação de rua na cidade.

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