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Boulos repercute o caso Trump, que se entregou à polícia: 'é o mínimo para qualquer um que atente contra a democracia'

"Donald Trump foi fichado na polícia acusado de chefiar uma organização criminosa", reforçou o deputado

Guilherme Boulos (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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247 - O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) criticou o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Partido Republicano), que se entregou à polícia, no estado da Geórgia (EUA), onde ele foi acusado de ter feito uma conspiração para reverter a derrota dele na unidade federativa. "Donald Trump foi fichado na polícia acusado de chefiar uma organização criminosa cujo objetivo era mudar o resultado das eleições. É o mínimo para qualquer um que atente contra a democracia", escreveu o parlamentar no Twitter. 

O ex-mandatário norte-americano é réu em outros três processos, além do caso da Geórgia. No primeiro, Trump responde à Justiça estadual de Nova York após ser acusado de disfarçar na contabilidade de seu grupo empresarial o suposto pagamento de US$ 130 mil para a ex-atriz pornográfica Stormy Daniels. Em troca, ela esconderia um caso extraconjungal que os dois teriam tido. 

No segundo processo, o ex-presidente responde a um juizado federal na Flórida. Foi enquadrado na Lei de Espionagem, acusado de desviar documentos sigilosos para sua residência no balneário de Mar-a-Lago. No terceiro, Trump foi acusado de conspirar para tentar reverter sua derrota eleitoral em 2020. O caso tem relação com a invasão ao Capitólio, onde fica o Legislativo norte-americano. 

O ex-presidente Donald Trump é um dos principais aliados de Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível por oito anos após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 30 de junho. O motivo foi que o ex-ocupante do Planalto acusou sem provas o sistema eleitoral brasileiro de não ter segurança contra fraudes. As declarações aconteceram em uma reunião dele com embaixadores em Brasília (DF) no ano passado. 

No seu governo, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Judiciário atrapalhava a gestão dele, que também defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado da eleição. Em novembro do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas.

Em 2023, policiais federais encontraram no celular do tenente-coronel Mauro Cid uma minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e que previa estado de sítio "dentro das quatro linhas" da Constituição. O militar, que foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), está preso atualmente após acusação de fraudes em cartões de vacina. 

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