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Castro é novamente acusado de irregularidades na campanha

O Ministério Público Eleitoral pede a cassação da chapa e que Claudio Castro e o vice, Thiago Pampolha, fiquem inelegíveis por 8 anos

Claudio Castro (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

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247 - A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro entrou nesta terça-feira, 20, com uma nova ação contra o governador Cláudio Castro (PL) e o vice Thiago Pampolha (União Brasil) por supostos gastos ilícitos durante a campanha eleitoral de 2022. O Ministério Público Eleitoral pede a cassação da chapa e que eles fiquem inelegíveis por 8 anos.

Segundo os procuradores, entre os fornecedores da campanha estão empresas com número reduzido de empregados. Isto poderia indicar a falta de capacidade operacional para prestar os serviços contratados. As despesas ficaram em torno de R$ 1 milhão, de acordo com a ação, mas a coligação de Castro, por nota, negou que tenham acontecido irregularidades.

O MP eleitoral do Rio já havia pedido a inelegibilidade de Castro, Pampolha e de outros políticos, entre eles deputados estaduais e federais eleitos em 2022. No total, doze pessoas foram acusadas na Justiça Eleitoral e todos foram denunciados por supostos abuso de poder político e econômico e conduta vedada.

Na campanha eleitoral de 2022, foram acusados de suposto uso de uma "folha de pagamento secreta", com 27 mil cargos temporários, na Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Ceperj) e mais 18 mil nomes na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Se a ação for considerada procedente pelo Tribunal Regional Eleitoral fluminense (TRE-RJ), os acusados, além de perderem os seus mandatos, podem ser punidos com inelegibilidade por oito anos e multa.

"A coligação Rio Unido e Mais Forte reforça que todas as empresas que prestaram serviços à campanha do governador Cláudio Castro e do candidato a vice Thiago Pampolha foram regularmente contratadas", diz. "Todos os serviços foram devidamente executados e os documentos comprobatórios reconhecidos pela Justiça Eleitoral, que aprovou as contas por unanimidade." "Vale ressaltar ainda que a coligação apresentará as informações cabíveis, assim que for notificada."

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