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Chega a 14 o número de pessoas assassinadas pela PM de SP na Operação Escudo

Entre os suspeitos mortos estão dois adolescentes. O governo Tarcísio já havia colocado em prática a operação policial mais violenta no estado desde o massacre do Carandiru

Câmera em uniforme da PM e Tarcísio de Freitas (Foto: Agência Brasil)

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247 - Chegou a 14 o número de mortos em confrontos com policiais militares desde o dia 3 no estado de São Paulo, governado por Tarcísio de Freitas (Republicanos). Entre os suspeitos mortos estão dois adolescentes, um com 14 e outro com 15 anos. Os óbitos aconteceram após a morte do policial militar Samuel Wesley Cosmo, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, tropa de elite da PM).

Dois homens morreram durante um confronto com policiais militares na noite de quinta-feira (8) na avenida Bandeirantes, em Santos, na Baixada Santista. Eles foram socorridos para a UPA Zona Noroeste, mas não resistiram aos ferimentos. O boletim de ocorrência diz que foram apreendidos durante a ação uma pistola 380, um revólver calibre 38, um rádio transmissor e uma mochila com porções de drogas.

No começo do mês, o governador Tarcísio de Freitas prometeu punição contra suspeitos de envolvimento na morte do policial. O posicionamento dele Tarcísio pode gerar críticas ao seu governo.

No ano passado, uma operação foi lançada em julho após a morte do policial Patrick Bastos Reis, da Rota. Ao menos 28 pessoas foram mortas entre os dias 28 de julho e 5 de setembro em Guarujá e Santos. Foi a ação mais violenta da PM paulista desde o massacre do Carandiru, em 1992, quando 111 detentos morreram durante uma rebelião no presídio.

Uma segunda fase da Operação Escudo ocorreu na Baixada Santista entre setembro e outubro. Oito pessoas morreram após um ataque contra um policial militar aposentando em São Vicente.

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