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Colégio Porto Seguro desliga oito alunos após caso de racismo

Um grupo de alunos compartilhou discursos de ódio, imagens nazistas, comentários xenofóbicos e racistas em um grupo no WhatsApp

Colégio Visconde de Porto Seguro, em Valinhos (SP) (Foto: Divulgação (colégio Visconde de Porto Seguro/Campus em Valinhos))

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247 - O colégio Visconde de Porto Seguro, em Valinhos, Região Metropolitana de Campinas (SP), desligou oito alunos após criarem um grupo de WhatsApp intitulado "Fundação Anti Petismo", onde compartilhavam mensagens de cunho racista, homofóbico, nazista e gordofóbico. 

Um grupo de 32 alunos compartilhou discursos de ódio, imagens nazistas, comentários xenofóbicos e racistas em um grupo no WhatsApp.

Um adolescente de 15 anos perguntou do que se tratava o grupo, mas, por discordâncias, foi retirado e recebeu mensagem de um colega dizendo: "espero que você morra fdp negro".

Na quinta (3), a Federação Israelita do estado de São Paulo pediu uma "atitude enérgica" do colégio. "Não podemos tolerar mais manifestações que visam diminuir um povo, uma raça ou qualquer ser humano", disse a entidade, conforme noticiado pela coluna Mônica Bergamo.

No Facebook, o Observatório Judaico dos Direitos Humanos no Brasil afirmou que é "necessário criar canais de comunicação, fazer com que as leis sejam cumpridas e não tolerar, sob nenhuma hipótese, o crescimento do fascismo". A institutição denunciou que alunos de escola de elite ofenderam um colega negro em grupo de WhatsApp intitulado "Fundação Antipetismo".

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