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Correia sobre rombo no seguro-desemprego: 'o golpista deixou como legado má gestão e desordem'

A CGU atribuiu a irregularidade à decisão do governo Bolsonaro de reduzir os valores para o benefício

Rogério Correia (Foto: Agência Câmara)

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247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) fez críticas nesta segunda-feira (11) ao que chamou de "calote" do governo de Jair Bolsonaro (PL). A gestão bolsonarista deixou um rombo de R$ 6,3 bilhões do seguro-desemprego para a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pagar no início de 2023.

"Mais um problema que Bolsonaro deixou e Lula precisou resolver: um rombo de R$ 6,3 bilhões do seguro-desemprego no fim de 2022, o último ano de seu desgoverno. Sobrou para o presidente Lula pagar a conta do calote feito pelo inelegível, assim como fez com os precatórios. O legado do golpista é desordem e má gestão!", escreveu o parlamentar na rede social X. 

Segundo reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo, a Controladoria-Geral da União (CGU) atribuiu a irregularidade à decisão do governo Bolsonaro de reduzir os valores para o seguro-desemprego na reta final de 2021, ano marcado por apelos de parlamentares do centrão por mais emendas e pela pressão contra o então chefe do Executivo para turbinar gastos sociais de olho nas eleições de 2022.

Auditores afirmaram que, entre 30 de novembro e 31 de dezembro de 2021, o dinheiro para o benefício diminuiu R$ 3,76 bilhões. "A gestão do FAT, ao não adotar providências para garantir a disponibilidade orçamentária para fazer frente a parte das despesas do seguro-desemprego homologadas em 2021, incorreu em ato de gestão em desconformidade com regras legais e constitucionais", apontou o relatório. 

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