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Cracolândias avançam e metade dos paulistanos confirma impacto em seus bairros

A crescente percepção das cracolândias foi maior entre os moradores da zona leste da cidade de São Paulo

Cracolândia no centro de São Paulo (Foto: Reprodução/Twitter/Valéria Jurado)

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247 - Pesquisa do Datafolha divulgada neste sábado (2) revelou que mais da metade dos residentes da cidade de São Paulo, especificamente 53%, afirma que há locais abertos de uso de drogas nos bairros em que residem. A pesquisa, realizada nos dias 29 e 30 de agosto, contou com a participação de 1.092 moradores da cidade e tem uma margem de erro de três pontos percentuais.

A crescente percepção das cracolândias foi maior entre os moradores da zona leste da cidade, onde 61% confirmaram a presença de pontos de uso de drogas em suas ruas. Eles foram seguidos pelos habitantes da região central e da zona sul, com 59% e 50%, respectivamente. Nas zonas norte e oeste, a presença dessas áreas foi sentida por 48% e 46% dos residentes.

Além do visível aumento na percepção pública, há também um aumento mensurável na criminalidade em áreas próximas a cracolândias. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, nos primeiros sete meses de 2023, houve um aumento de 6,6% nos crimes de furto e 14% nos casos de lesão corporal nos bairros ao redor da Cracolândia, localizada na região central da cidade. Essas estatísticas foram levantadas em delegacias que atendem a maioria das ocorrências relacionadas à Cracolândia, como Campos Elíseos, Bom Retiro e Santa Cecília.

Segundo dados fornecidos pela Prefeitura de São Paulo, a média diária de pessoas flagradas na Cracolândia cresceu 27,8% nos primeiros sete meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior. Cerca de 1.200 indivíduos são identificados todos os dias nas proximidades do centro da capital.

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