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Eduardo Bolsonaro marca reunião com Trump e deve fazer novos ataques ao Judiciário brasileiro

O filho de Jair Bolsonaro e outros parlamentares vão falar sobre o que eles consideram uma "perseguição" contra a direita no Brasil

Donaldo Trump e Eduardo Bolsonaro (Foto: Joyce N. Boghosian/White House)

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247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tem um encontro nesta quarta-feira (13) com o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Partido Republicano), na Flórida (EUA). O parlamentar entregará uma carta ao ex-mandatário detalhando as supostas irregularidades. O filho de Jair Bolsonaro e outros parlamentares vão falar sobre o que eles consideram uma "perseguição" contra políticos e militantes de direita no Brasil. A informação foi publicada pela coluna de Paulo Cappelli.

Uma das críticas deve ser direcionado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, relator do inquérito dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), numa manifestação que defendia um golpe de Estado.

Durante o seu governo, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o governo. Também defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições. Partidos de oposição denunciaram publicamente a hipótese de o bolsonarismo tentar um golpe.

Críticas ao Judiciário são uma das alternativas do norte-americano Steve Bannon, 69 anos, que tentou na última década fazer partidos de direita chegarem ao poder nos EUA e em outros países. Em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento.

Bannon, que foi estrategista do ex-presidente Donald Trump, teve um encontro com Eduardo Bolsonaro nos EUA após o segundo turno da eleição de 2022 no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.

Naquele ano, o Tribunal Superior Eleitoral multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas. O TSE também tornou Bolsonaro inelegível por questionar, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro.

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