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    Equipe de Tarcísio pode ter cometido até cinco crimes ao tentar apagar imagens do tiroteio em Paraisópolis

    Equipe tentou apagar imagens de tiroteio que pode ter sido provocado pela própria campanha para favorecer o candidato

    Tarcísio de Freitas (Foto: Reprodução/TV Globo)

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    247 - Ao pressionar um cinegrafista da Jovem Pan a apagar as imagens do tiroteio em Paraisópolis na última semana, a equipe do candidato a governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) pode ter cometido até cinco crimes diferentes previstos no Código Penal, segundo especialistas ouvidos pela Folha de S. Paulo.

    Áudio obtido pelo jornal mostra um integrante da equipe de Tarcísio tentando fazer com que o cinegrafista apagasse o material. O tiroteio, que nada teve a ver com a presença do candidato na favela, foi utilizado pela campanha para vitimizar Tarcísio e colocá-lo como inimigo das facções criminosas. 

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    A revelação do conteúdo em áudio levanta mais suspeitas sobre a troca de tiros, que pode até mesmo ter sido provocada pela própria campanha para favorecer o candidato.

    "Parte dos advogados especializados em direito penal ouvidos pela reportagem vê indícios de possíveis delitos de obstrução à Justiça, favorecimento pessoal, supressão de documento, fraude processual e coação no curso do processo, além de violações à legislação eleitoral.  Outros criminalistas consultados avaliam ainda não haver elementos suficientes no episódio para enquadramento no Código Penal, mas defendem a necessidade de investigação", diz a reportagem.

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