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Glauber Braga após governo de Israel falar em persona non grata: 'devemos apoiar Lula e ampliar pressão por cessar-fogo em Gaza'

"Não há com o que titubear!", escreveu o deputado ao reforçar que o chefe de Estado brasileiro agiu correto ao condenar o genocídio contra palestinos

Luiz Inácio Lula da Silva, Faixa de Gaza e Glauber Braga (Foto: Reuters/Camara dos deputados)

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247 - O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcançou uma "honraria importantíssima" ao comparar o genocídio contra palestinos na Faixa de Gaza com o Holocausto (1941-1945), quando cerca de seis milhões de judeus foram assassinatos por forças representantes do ditador Adolf Hitler (1889-1945).

Em postagem na rede social X, o congressista comentou sobre o posicionamento do petista, declarado persona non grata pelo governo de Israel, que tem Benjamin Netanyahu como primeiro-ministro. Desde o dia 7 de outubro do ano passado, quase 30 mil pessoas morreram na Faixa de Gaza por conta dos bombardeios israelenses. 

"O ministro de relações exteriores de Israel disse que o presidente Lula passou a ser 'persona non grata'? Honraria importantíssima. Chocaria se ele fosse declarado amigo do genocídio! Não há com o que titubear! A hora é de apoiar posição de Lula e ampliar pressão por cessar-fogo", escreveu o parlamentar.

Neste domingo (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou o genocídio em Gaza com o extermínio de judeus realizado por Adolf Hitler na Alemanha nazista. "É importante lembrar que, em 2010, o Brasil foi o 1º país a reconhecer o Estado palestino. É preciso parar de ser pequeno quando a gente tem de ser grande. O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", disse o chefe de Estado a jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia.

No sábado (17), Lula afirmou que a solução definitiva para a guerra na Faixa de Gaza vai ocorrer "se avançarmos rapidamente na criação de um Estado palestino". "Ser humanista hoje implica condenar os ataques perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses, e demandar a liberação imediata de todos os reféns. Ser humanista impõe igualmente o rechaço à resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza – em sua ampla maioria mulheres e crianças – e provocou o deslocamento forçado de mais de 80% da população".

Em 2024, o governo Benjamin Netanyah foi denunciado na Corte Internacional de Justiça por conta do genocídio em Gaza. Autoridades da África do Sul apresentaram a peça jurídica no órgão, que fica na Holanda. 

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