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Justiça do Rio decreta prisão de chefes de torcidas organizadas de Flamengo, Fluminense e Vasco

A decisão da juíza Ana Beatriz Mendes Estrella do Plantão Judiciário afirmou que a prisão é necessária para as investigações criminais e para a garantia da ordem pública

(Foto: Reprodução)

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247 — Quatro presidentes de torcidas organizadas de clubes cariocas foram presos temporariamente por 30 dias pela Justiça do Rio de Janeiro, após o pedido da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Anderson Azevedo Dias, Fabiano de Sousa Marques, Bruno da Silva Paulino e Anderson Clemente da Silva, presidentes das torcidas Young Flu, Força Jovem Vasco, Torcida Jovem do Flamengo e Raça Rubro-Negra, respectivamente, foram detidos devido aos recentes episódios de violência antes de clássicos, como o Flamengo x Vasco do dia 5.

A decisão da juíza Ana Beatriz Mendes Estrella do Plantão Judiciário afirmou que a prisão é necessária para as investigações criminais e para a garantia da ordem pública, já que os acusados ocupam posições de comando dentro de suas torcidas, sendo responsáveis pelas ações dos seus subordinados. Os presidentes das torcidas organizadas são acusados pelos crimes de organização criminosa, lesão corporal grave e tentativa de homicídio. O incidente mais recente ocorreu no dia 5 de março, antes do clássico Flamengo x Vasco, quando uma briga de torcidas deixou sete feridos na região do Maracanã. 

Além disso, foi registrado um homicídio durante a confusão. No entanto, novas informações sugerem que Bruno Macedo dos Santos, de 34 anos, pode ter sido morto devido a uma disputa com traficantes. Testemunhas relataram que o torcedor foi alvejado com dois tiros na cabeça em frente a um grupo de torcedores próximo à Barreira do Vasco, enquanto a torcida ainda se reunia para se dirigir ao Maracanã. 

O crime aconteceu na Rua São Januário, onde a investigação constatou que dois homens em uma moto se aproximaram do grupo da maior torcida organizada do Vasco, a Força Jovem, ordenando que ninguém se aproximasse, pois buscavam apenas Bruno. Em seguida, eles atiraram pelo menos duas vezes na cabeça da vítima e fugiram do local. Bruno já tinha cinco anotações criminais, incluindo tentativa de homicídio, roubo, formação de quadrilha e envolvimento em brigas de torcida.

O assassinato foi filmado por testemunhas e as imagens foram divulgadas. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

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