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Justiça manda citar o cantor Rafael Ilha em ação de indenização movida por familiares de Marielle Franco

O artista Rafael Ilha Alves Pereira disse que a ex-vereadora assinada pelo crime organizado era envolvida com o tráfico de drogas

Marielle Franco (Foto: Mídia NINJA)

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247 - O juiz Sandro Lucio Barbosa Pitassi, da 37ª Vara Cível do Rio de Janeiro, fez uma carta precatória (pedido de realização de ato judicial em outra cidade ou estado) para a capital paulista com o objetivo de citar o cantor Rafael Ilha Alves Pereira. A informação foi publicada pelo blog do Fausto Macedo

Em 28 de agosto de 2021, Pereira disse que Marielle era envolvida com o tráfico de drogas. A família da ex-vereadora pede que ele seja condenado ao pagamento de uma indenização de R$ 100 mil em danos morais.

Pereira fazia parte do grupo musical Polega e foi alvo de uma ação de indenização que familiares da ex-vereadora da cidade do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL). 

De acordo com o processo, o cantor disse que ela 'foi casada com traficante' e 'eleita pelo crime organizado'. 

Em outro momento, ele teria atribuído a morte da ex-vereadora à milícia. "Ela (Marielle), a mando dos bandidos, ela foi para cima das milícias, milícia na imprensa, abrir processo de investigação para miliciano, papapa... Que que os milicianos foram lá e fizeram? já assumiram né? foram lá e rajaram na cabeça de Marielle", disse o cantor.

A ex-parlamentar foi assassinada em março de 2018 pelo crime organizado. Os atiradores efetuaram os disparos em um lugar sem câmeras na região central do município do Rio e, antes do crime, havia perseguido o carro onde ela estava por cerca de três, quatro quilômetros. 

Dois ex-policiais foram presos. Um deles é Ronnie Lessa, que morava no mesmo condomínio de Jair Bolsonaro (PL), no município do Rio. O outro detido foi Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, que, segundo as investigações, dirigia o carro no momento do crime. Queiroz também chegou a aparecer em uma foto com Jair Bolsonaro, que teve o seu rosto cortado na imagem.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que determinou a retomada das investigações sobre o assassinato da ex-parlamentar. 

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