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Laudo comprova prática de 'rachadinha' no gabinete de Carlos Bolsonaro

MP vai apurar se vereador se beneficiou

Carlos Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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247 - Jorge Luiz Fernandes, chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, recebeu um total de R$ 2,014 milhões em créditos provenientes das contas de outros seis funcionários. O parlamentar teve despesas pagas pelo auxiliar. O laudo produzido é suficiente para imputar o crime de peculato ao chefe de Gabinete, informa O Globo.

O documento constatou que, entre 2009 e 2018, Fernandes recebeu créditos dos seguintes funcionários: Juciara da Conceição Raimundo (R$ 647 mil, em 219 lançamentos), Andrea Cristina da Cruz Martins (R$ 101 mil, em 11 lançamentos), Regina Célia Sobral Fernandes (R$ 814 mil, 304 lançamentos), Alexander Florindo Batista Júnior (R$ 212 mil, em 53 lançamentos), Thiago Medeiros da Silva (R$ 52 mil, em 18 lançamentos) e Norma Rosa Fernandes Freitas (R$ 185 mil, em 83 lançamentos).

Levantada pela equipe do Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público do Rio (MP-RJ), a movimentação financeira é a prova mais consistente, obtida pela 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, na investigação sobre suspeita de rachadinha no gabinete de Carlos na Câmara Municipal.

O mesmo levantamento, autorizado pela Justiça fluminense, também demonstrou que Fernandes usou contas pessoais para pagar despesas do filho “zero dois”. A 3ª Promotoria quer saber agora, em pedido de investigações complementares ao Laboratório de Lavagem, se os pagamentos foram eventuais ou regulares. No caso da segunda situação, ficará provado que Carlos se beneficiou diretamente do desvio dos salários de seus servidores.

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