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Marielle investigava as milícias do Rio de Janeiro, quando foi brutalmente assassinada, há cinco anos

Ela dedicou sua carreira política a defender os direitos das mulheres, da população negra, LGBT+ e das favelas do Rio

Marielle Franco é homenageada na Marcha Nacional Lula Livre (Foto: Divulgação)

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247 – A ex-vereadora Marielle Franco, brutalmente assassinada há cinco anos, foi uma importante liderança política, feminista e defensora dos direitos humanos no Brasil. Ela foi a quinta vereadora mais votada no Rio de Janeiro nas eleições de 2016 pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), tornando-se a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal da cidade.

Marielle Franco dedicou sua carreira política a defender os direitos das mulheres, da população negra, LGBT+ e das favelas do Rio de Janeiro. Ela denunciava a violência policial, a militarização das favelas e a violação dos direitos humanos por parte do Estado.

Em 14 de março de 2018, Marielle foi brutalmente assassinada a tiros, juntamente com o seu motorista Anderson Gomes. O crime gerou grande comoção e protestos em todo o país e chamou a atenção internacional para a violência política e a falta de segurança para os defensores dos direitos humanos no Brasil.

A importância histórica de Marielle Franco reside em sua luta incansável pelos direitos humanos e em sua coragem ao enfrentar as estruturas de poder no Brasil. Ela se tornou um símbolo da resistência e da luta contra a opressão, inspirando muitas pessoas a continuarem a lutar por um mundo mais justo e igualitário. Seu legado continua vivo e sua história é um exemplo de perseverança e coragem em meio à adversidade.

Ação contra as milícias

Marielle Franco era uma defensora dos direitos humanos e das minorias e denunciava frequentemente a violência policial e a atuação das milícias no Rio de Janeiro. Como vereadora, ela integrava a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal e chegou a presidir a Comissão da Mulher.

Há indícios de que Marielle estivesse investigando a atuação das milícias no Rio de Janeiro no momento de sua morte. Segundo investigações da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro, Marielle teria recebido informações e documentos sobre a atuação de grupos de milicianos na zona oeste da cidade, e estaria preparando um relatório sobre o tema. Até hoje os mandantes do assassinato ainda não foram presos.

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