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    MP-RJ avisa que não vai fazer perícia na voz de porteiro do condomínio de Bolsonaro

    O MP-RJ alega que qualquer nova perícia só pode ser feita a mando do STF. Mas a Polícia do Rio sabe que o porteiro que anotou no livro o número 58 (o da casa de Jair Bolsonaro), não é o mesmo que fala com o militar Ronnie Lessa (dono da casa 65) no áudio divulgado por Carlos Bolsonaro

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    247 - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) não fará uma nova perícia nas gravações da portaria o condomínio Vivendas da Barra (RJ) onde mora Jair Bolsonaro. De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, da revista Época, promotoras alegam que qualquer nova perícia só pode ser feita a mando do Supremo Tribunal Federal (STF) por causa do suposto envolvimento de Bolsonaro, que tem foro privilegiado.

    A Polícia Civil do Rio sabe que o porteiro que prestou depoimento e anotou no livro o número 58 (o da casa de Jair Bolsonaro), não é o mesmo que fala com o PM reformado Ronnie Lessa (dono da casa 65) no áudio divulgado pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e periciado em duas horas pelo Ministério Público. A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim. Lessa é apontado pelo Judiciário como autor dos disparos contra a ex-vereadora Marielle Franco (PSOL). 

    Na semana passada, o Jornal Nacional divulgou uma reportagem Bolsonro. Em depoimento à polícia, o porteiro do condomínio disse que, horas antes do assassinato, em 14 de março de 2018, um dos suspeitos do crime - Élcio de Queiroz - entrou no local e afirmou que iria para a casa do então deputado Jair Bolsonaro. 

    Os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que o então parlamentar estava em Brasília no dia. O Ministério Público (MP-RJ) afirmou que o porteiro mentiu. 

    Bolsonaro disse ter pego as gravações da portaria do condomínio (veja aqui), o que, de acordo com o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), é uma estratégia para federalizar as investigações, para se blindar, ao deixá-las com o ministro Sérgio Moro (Justiça) e com o procurador-geral da República, Augusto Aras.

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