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Mulher morre após ser baleada no Morro do Turano durante operação policial

Uma mulher é morta e outra fica ferida, gerando protestos na comunidade

Mulher foi morta durante confronto entre criminosos e PMs no Morro do Turano (Foto: Reprodução)

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247 — Na tarde desta quinta-feira (15), uma mulher foi morta e outra, possivelmente grávida, ficou ferida por estilhaços após operação policial no Morro do Turano, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro. As vítimas foram atingidas enquanto estavam na Rua Joaquim Pizarro, uma das vias de acesso à comunidade.

Segundo relatos de moradores, os disparos partiram dos policiais militares, o que gerou grande indignação na população local. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a revolta dos moradores, que acusam os PMs de atirar contra a comunidade indiscriminadamente. Uma das moradoras lamenta a perda da vida da vítima e demonstra revolta com a situação.

Imagens fortes aqui.

A vítima fatal foi identificada como Severina da Silva Nunes, de 69 anos, e foi encaminhada ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, mas não resistiu aos ferimentos. A segunda mulher ferida foi socorrida para a mesma unidade de saúde e recebeu atendimento médico.

A Polícia Militar informou que as equipes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Turano foram atacadas por criminosos armados durante um policiamento de rotina na comunidade. No entanto, moradores negam, alegando que a Polícia Militar chegou atirando.

A Corregedoria Geral da Polícia Militar instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias do ocorrido, investigando as ações dos policiais militares durante o confronto que resultou na morte da moradora e no ferimento da segunda vítima.

Após a confirmação do óbito, os moradores da comunidade organizaram um protesto bloqueando a Rua Bispo, no Rio Comprido, com entulhos e pneus. A manifestação exigia justiça e o fim da violência policial nas comunidades. A polícia tentou conter os manifestantes utilizando bombas de gás lacrimogênio, resultando em um morador ferido durante a ação.

Além disso, os manifestantes viraram uma lixeira e incendiaram restos de móveis na Rua Citiso. O policiamento na região foi reforçado para garantir a segurança pública.

As atividades nas duas unidades de ensino da comunidade foram suspensas durante o turno da manhã e da tarde, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação. Já as unidades de saúde seguem com funcionamento normal, conforme informado pela Secretaria Municipal de Saúde.

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