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    PF prende secretário municipal de Duque de Caxias em operação contra falsificação de cartões de vacina

    João Carlos de Sousa Brecha foi alvo de buscas e apreensões, assim como Jair Bolsonaro

    João Carlos de Sousa Brecha (Foto: Reprodução/LinkedIn)

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    247 - A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quarta-feira (3) o secretário municipal de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha, por suposto envolvimento no esquema de falsificação de dados vacinais contra Covid-19. A Operação Venire também mirou Jair Bolsonaro (PL), que foi alvo de buscas e apreensões.

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    Além de Jair Bolsonaro (PL) e seus auxiliares, como o tenente-coronel do Exército Mauro Cid e o ex-policial militar Max Guilherme, o ex-vereador Marcelo Siciliano também foi alvo da Operação Verine, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3). A operação investiga fraude em dados de vacinação do Ministério da Saúde. A suspeita é de que o grupo criminoso alterava informações vacinais do entorno de Bolsonaro.

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    De acordo com Juliana Dal Piva, do UOL, "foram encontradas mensagens de Siciliano intermediando contatos na Secretaria de Saúde de Duque da Caxias, no Rio de Janeiro, para a inserção de dados falsos sobre vacinas no sistema do SUS".

    Siciliano também está envolvido em outro escândalo que ronda o clã Bolsonaro há anos: o assassinato da vereadora Marielle Franco. "Pouco mais de um mês após assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018, delegados federais apresentaram como 'testemunha-chave' à DH (Delegacia de Homicídios da Capital, órgão da Polícia Civil do Rio), o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira. A testemunha trabalhou como motorista do ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, apontado como chefe de uma milícia que atua na zona oeste do Rio. Em seu depoimento, 'Ferrerinha', como é apelidado o policial, apontou Sicilliano e Curicica como mandantes do assassinato da vereadora filiada ao Psol. Ele afirmou ter testemunhado reuniões em que ambos planejaram o atentado Marielle Franco", relata a reportagem.

    A Polícia Federal, no entanto, revelou posteriormente que o depoimento implicando Siciliano havia sido uma tentativa de atrapalhar as investigações e dificultar a identificação dos responsáveis pela morte de Marielle. "Isso motivou um pedido de federalização das investigações feito pela PGR, em 2018. O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou posteriormente o pedido. Em 2019, o MP do Rio (Ministério Público do Rio) denunciou o sargento Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Queiroz pelo assassinato da vereadora e seu funcionário", explica Dal Piva.

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