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Prefeito de São Paulo chama presidente da Enel de 'mentiroso' e planeja ação judicial por apagões em SP

Ricardo Nunes disparou críticas contra concessionária e contestou que empresa teria 800 caminhões em serviços de reparos nesta quart

(Foto: ABR | Reuters)

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247 - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), fez críticas contundentes à Enel e ao presidente da companhia, Max Xavier Lins, após um evento ser cancelado devido à falta de energia nesta quarta-feira (10). A capital paulista enfrentou um segundo apagão após um forte temporal na segunda-feira (8) ter ocasionando quedas de árvores sobre fios r postes, prejudicando o fornecimento de eletricidade e resultando também na inoperância de semáforos.

Nunes contestou veementemente a declaração de Lins de que 800 caminhões da empresa estavam em operação para reparos na cidade. O prefeito alega que essa informação é falsa e planeja tomar medidas legais contra a concessionária, incluindo uma nova representação à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para a saída da empresa do município.

“A gente está levantando todos os dados, possivelmente protocolamos hoje. Vamos solicitar que eles apresentem no site deles onde estão esses caminhões. O Max me mandou um WhatsApp dizendo que tinha 800 equipes [nas ruas]. Mentira, é mentira. Ele é mentiroso", afirmou Nunes.

Ainda de acordo com a reportagem, Nunes exigir judicialmente que o site da Enel apresente detalhes completos sobre os pedidos de restabelecimento de energia, incluindo data e horário da solicitação, além de exigir que a localização dos veículos da empresa esteja disponível online, em aplicativos.

"A gente está com esse sofrimento de uma empresa que fala que tem um plano de contingência, porque quando a gente ganhou a ação, a primeira, daquilo ocorrido no dia 3 de novembro, a Justiça concedeu para a Prefeitura de São Paulo que eles apresentassem o plano de contingência e cumprissem, mas eles não cumpriram. Vamos fazer uma representação na Aneel porque tem que acabar, essa empresa precisa sair daqui. Não compete à prefeitura, porque é um órgão federal. Nós vamos notificar dizendo o seguinte: já aconteceu lá em novembro, aconteceu de novo, esse é o terceiro grande episódio onde a Enel não dá resposta", afirmou.

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