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Quem é a professora de 71 anos que morreu após ser esfaqueada em colégio na Vila Sônia, SP: “lecionar era missão”

“Ela achava que ela tinha essa missão, em um país com tanta falta de educação”, destacou sua filha

Elisabete Tenreiro (Foto: Arquivo Pessoal)

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247 - Elisabete Tenreiro, 71, professora da Escola Estadual Thomazia Montoro, morreu nesta segunda-feira (27) após ser esfaqueada por um aluno dentro da sala de aula. Outras três educadoras e um aluno ficaram feridos.

Elisabete teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital das Clínicas. Ela era professora de Ciências e atuava na unidade desde o começo do ano.

Segundo uma das filhas, que condenaram declaração ao G1, ela tinha a educação como missão e era querida pelos alunos das escolas por onde passou.

"Ela era uma pessoa dedicada a lecionar, como propósito de vida. Ela achava que ela tinha essa missão, em um país com tanta falta de educação, se ela pudesse mudar a trajetória de um aluno, ela já ganhava com isso. Ela era muito querida por onde ela passou."

Saiba mais 

 Uma professora de 71 anos identificada como "Elisabete" morreu e outras três pessoas foram feridas após um ataque a faca dentro da escola estadual Thomazia Montorona, na cidade de São Paulo, no bairro Vila Sônia, na manhã desta segunda-feira (27). 

Estudantes do colégio afirmam que o autor do ataque praticava racismo, como aponta o Metrópoles: “Outro estudante contou que a briga da semana passada teria começado por causa de ataques racistas feitos pelo autor das facadas a outro aluno. De acordo com relatos de alunos, o agressor entrou na sala logo pela manhã com uma máscara preta e começou a golpear uma das professoras pelas costas”. 

O adolescente de 13 anos suspeito do crime foi apreendido e encaminhado ao 89º DP. Em seu celular, dados de como planejar atentando em colégio foram encontrados na busca. 

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