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Seis das 16 ações com mortes na operação no litoral de SP não tinham PMs com câmeras

A Secretaria da Segurança Pública informou que sete das dez ações com câmeras foram encaminhadas ao MP

Tarcísio de Freitas (círculo), Patrick Bastos Reis (à dir.) e agentes fazendo uma operação policial (Foto: Reprodução)

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247 - A Polícia Militar confirmou nesta segunda-feira (7), no estado de São Paulo, que seis das 16 ações com mortes da Operação Escudo não tinham policiais militares com câmeras corporais durante as ações na Baixada Santista (SP) desde o dia 28 de julho, após a morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis, baleado enquanto fazia um patrulhamento no Guarujá (SP). A Secretaria da Segurança Pública informou que sete das dez ações com câmeras foram encaminhadas ao Ministério Público.

Segundo o coronel Pedro Luiz de Souza Lopes, chefe da assessoria da PM e nomeado porta-voz da secretaria na operação Escudo, houve relatos de que ao menos uma das câmeras estava sem bateria ou não registrou toda ação. "As unidades envolvidas dispunham de equipamento eu tenho notícia, por exemplo, que uma ocorrência dessa que a viatura tinha equipamento, uma das câmeras estava sem bateria no momento. Se o equipamento estava funcionando plenamente no momento do confronto é uma questão que está sendo apurada em cada investigação", afirmou em coletiva de imprensa. 

A PM informou que cinco das 16 pessoas mortas não tinham antecedentes criminais. Um homem foi enterrado sem identificação. A Polícia Civil abriu inquérito com o objetivo de apurar os casos e deve ter acesso com o Ministério Público às câmeras dos PM. A operação prendeu 181 suspeitos em flagrante, apreendeu 500 quilos de drogas aproximadamente e apreendeu 22 armas.

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