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Tarcísio confirma 14 mortes em chacina do Guarujá e volta a minimizar: "vai ver quem tombou"

Governador chamou de "narrativa" as denúncias de violência policial e classificou o tráfico de drogas como um "business" que está sendo prejudicado pela operação

Tarcísio de Freitas (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

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247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), confirmou em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (1) que o número de mortes na chacina do Guarujá subiu para 14, informa o portal UOL.

Apesar do aumento no número de óbitos causados pela polícia, Tarcísio voltou a minimizar a violência dos agentes de segurança e pediu "respeito". Para ele, há uma "narrativa de que houve excesso" e classificou o tráfico de drogas como um "business" que está sendo prejudicado pela operação.

"[Os ataques a policiais] significam que a operação está prejudicando o business. Vamos entender que isso é um business, que movimenta muito dinheiro e que desgraça a vida de muita gente", afirmou o governador. "Pô, vai ver quem tombou! Um líder do PCC morreu nessa confusão. O principal fornecedor de droga da Baixada [Santista]. E por quê? Como que ele recebeu o policial? [...] Nós não queremos o combate, o confronto, de verdade. Não é bom para ninguém. Não ficamos felizes de ter o combate. Agora, não vamos nos furtar de fazer o combate. Não vamos nos curvar ao crime. Peço respeito à corporação, aos policiais do estado", acrescentou.

A operação foi expandida para o município de Santos, vizinho ao Guarujá, onde uma viatura policial teria sido alvo de tiros hoje. A chacina começou na última sexta-feira (28), em retaliação ao assassinato de um soldado da Rota na cidade do litoral paulista no dia anterior.

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