Zema diz ter sido "mal interpretado" após atacar estados fora do Sul e Sudeste

247 - O governador bolsonarista de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se pronunciou dizendo ter sido "mal interpretado" após atacar estados fora das regiões Sul e Sudeste. Nesta sexta-feira (2), durante o 8° encontro do Consórcio Sul e Sudeste, que ocorre em Belo Horizonte, o chefe do Executivo mineiro disse que, diferente "dos demais estados, os sete têm uma proporção maior de pessoas que trabalham em vez de viver de auxílio emergencial”, referindo-se, além de Minas Gerais, a São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Zema se explicou durante a reunião deste sábado (3) do consórcio. Ele voltou atrás e disse que o recipientes de programas sociais não têm opção de renda. “Ontem, talvez por uma questão de não usar as palavras mais adequadas, eu fui mal interpretado. Quem conhece o brasileiro sabe que ele quer um trabalho digno. Ele recebe o auxílio porque não está tendo opção. E nós, governadores aqui do Sul e Sudeste, priorizamos a geração de empregos. Acreditamos que esse é o melhor caminho”, disse o governador. 

“O auxílio é importante no momento de pandemia, de recessão, mas o que vai fazer com que o brasileiro tenha dignidade é a geração de emprego, que faz com que ele tenha essa independência”, completou Zema.

O encontro que ocorre neste fim de semana reúne os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).