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    CNJ quer saber de onde juíza Gabriela Hardt tirou R$ 500 milhões oferecidos ao governo para combate ao coronavírus

    O corregedor-geral de Justiça, ministro Humberto Martins, quer que a juíza Gabriela Hardt explique a origem da oferta de R$ 500 milhões oferecidos ao governo em nome da Operação Lava Jato para combate ao coronavírus

    Gabriela Hardt (Foto: Enéas Gomez/Divulgação)

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    247 - O corregedor-geral de Justiça, ministro Humberto Martins, deu prazo de 15 dias para a juíza Gabriela Hardt explicar a origem da oferta de R$ 500 milhões oferecidos ao governo em nome da Operação Lava Jato para combate ao coronavírus. A magistrada ficou conhecida pela decisão “copia e cola” contra o ex-presidente Lula ao substituir Sérgio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).

    A oferta do dinheiro cumpre uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), assinada pelo presidente do órgão, ministro Dias Toffoli. A decisão prioriza a destinação de recursos de multas ao combate à pandemia do coronavírus. 

    Segundo o Jornal Nacional, a resolução apontou que "os tribunais deverão disciplinar a destinação dos recursos provenientes do cumprimento de pena de prestação pecuniária, transação penal e suspensão condicional do processo nas ações criminais, priorizando a aquisição de materiais e equipamentos médicos necessários ao combate da pandemia Covid-19, a serem utilizados pelos profissionais da saúde".

    O ministro Humberto Martins quer saber, no entanto, qual a origem dos recursos oferecidos.

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