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Gleisi: 'CPI do MST criminaliza o movimento e dá voz à extrema-direita'

"Isso só tumultua e contribui pra mais preconceito e ataques infundados', afirmou a presidente do PT. 'Toda solidariedade ao MST'

Gleisi Hoffmann, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Arthur Lira (Foto: ABR | Câmara dos Deputados)

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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse nesta terça-feira (25) que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para ajudar em investigação contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) 'criminaliza o movimento social e dá voz aos apoiadores da extrema-direita'. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), confirmou a instalação da CPI do MST prevista para esta semana. 

"Qual a intenção de Arthur Lira de instalar uma CPI do MST? Já teve uma comissão de investigação e nada foi descoberto, isso só vai criminalizar o movimento social e dar voz à extrema-direita. É pra compensar a CPMI dos golpistas que vai pegar essa galera? Muito ruim, Congresso precisa trabalhar nas pautas que interessam ao povo e pra fazer o país crescer. Isso só tumultua e contribui pra mais preconceito e ataques infundados. Toda solidariedade ao @MST_Oficial", escreveu a parlamentar no Twitter. 

As mobilizações do MST fazem parte do "Abril Vermelho", jornada anual em que integrantes do movimento lembram o massacre de Eldorado dos Carajás (PA), em 1996. Ao todo, 155 policiais militares estiveram envolvidos na operação que deixou 21 camponeses mortos.

O movimento cobra avanços na política de reforma agrária. Em abril, o MST fez pelo menos 13 ocupações na Bahia, 11 em Pernambuco, seis no estado de São Paulo, duas no Espírito Santo e uma Goiás. 

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