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O golpe usado por médica do SAMU de Porto Alegre para fugir do plantão enquanto pacientes agonizavam

De acordo com a apuração, em média, a cada 100 horas de trabalho contratadas junto a médicos, os especialistas não cumprem 60

Ambulâncias do Samu. (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)

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247 - Uma das médicas envolvidas na fraude para burlar o controle do ponto de médicos na central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Porto Alegre deixava uma garrafa d'água sobre o teclado do computador quando se ausentava do trabalho para manter teclas pressionadas. Com isso, o computador não desligava e nada era registrado no sistema. Desta forma, a médica poderia faltar o trabalho e ignorar centenas de enfermos que buscavam por ajuda do SAMU.  A “armação” foi revelada em reportagem da RBS TV, reproduzidas no G1, por Jimmy Herrera, coordenador do serviço: segundo ele, "Ela deixou uma garrafa em cima do teclado justamente para que ficasse emitindo um número ou uma letra dentro da tela, para que o sistema não caísse, como se alguém estivesse usando o sistema", conta Herrera.

Pacientes também declararam em reportagem as horas de sofrimento que passaram sem ajuda do SAMU, pois não haviam médicos nos postos para prestar auxílio. Uma mulher com câncer de pulmão faleceu após horas de espera.

No domingo (27), reportagem do "Fantástico" denunciou irregularidades no cumprimento de escalas. Nesta segunda-feira (28), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) anunciou a abertura de sindicância, auditoria e implantação de novos mecanismos de controle na central de regulação do Samu, como câmeras.

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