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Resgatado de vinícola no RS diz que houve ordem para "matar os baianos"

Trabalhador relatou ao MPT que, na véspera de sua fuga, foi espancado por quatro seguranças com cabo de vassoura. Além disso, o atacaram com spray de pimenta e o morderam

Força-tarefa encontrou 207 trabalhadores, de 18 a 57 anos (Foto: Reprodução/PF)

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247 - Um dos trabalhadores resgatados da situação análoga à escravidão em uma vinícola no Rio Grande do Sul afirmou, em depoimento ao Ministério Público do Trabalho (MPT), que ouviu uma ordem de "matar os trabalhadores baianos", informa o portal Metrópoles.

Na véspera de sua fuga, o homem foi "encurralado por quatro seguranças, que o espancaram com cabo de vassoura, usaram spray de pimenta e o morderam", descreve o portal.

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Seu depoimento ocorreu ao lado de outros dois trabalhadores resgatados. O trio, oriundo da Bahia, relatou ter sido vítima de agressões, refeições com aspecto estragado e jornada de trabalho exaustiva.

Os três eram empregados da Fênix Prestação de Serviços, contratada por vinícolas como Aurora, Salton e Cooperativa Garibaldi. Em 21 de fevereiro, eles haviam denunciado, via grupo de WhatsApp da empresa, as péssimas condições de trabalho a que eram submetidos.

O vídeo enviado mostrava o trio encharcado e o prato de comida que havia recebido: arroz, feijão e frango com aspecto estragado.

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