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Governo planeja incentivar a renovação de máquinas na indústria em 2024

Secretário Uallace Moreira afirma que o resultado será a criação de empregos e o crescimento econômico

Uallace Moreira (Foto: Reprodução/Twitter | Reuters/Washington Alves)

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247 – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) está estudando cinco cenários alternativos para implementar uma política de depreciação acelerada, com o intuito de estimular a renovação do maquinário na indústria em 2024. Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do MDIC, Geraldo Alckmin, estimaram que o pacote de incentivos pode variar entre R$ 3 bilhões e R$ 15 bilhões para o próximo ano. A decisão de adotar essa medida foi tomada após uma reunião entre os dois ministros no início desta semana. Agora, é necessário que a Fazenda determine o espaço orçamentário destinado ao incentivo, enquanto o MDIC define a abrangência do programa, levando em conta a margem estabelecida pela equipe econômica, segundo informa a jornalista Amanda Pupo, do Estado de S. Paulo.

O principal objetivo da política de depreciação acelerada é fomentar a renovação de equipamentos e maquinário na estrutura produtiva do país, antecipando a dedução tributária que as empresas têm direito ao investirem nesses bens. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira Lima, a pasta avaliou várias projeções para essa política, considerando diferentes níveis de abrangência e impacto nos beneficiados. Ele enfatizou que, independentemente do cenário escolhido, o resultado será a criação de empregos e o crescimento econômico, já que o incentivo estimulará a demanda por meio do investimento.

Além da indústria de transformação, outros setores, como o elétrico, a construção civil, o transporte e as telecomunicações, também estão sendo considerados para receber o benefício da depreciação acelerada. A medida, que será anunciada até novembro, precisa estar respaldada por recursos reservados no orçamento de 2024, o qual o governo deve propor ao Congresso até o final de agosto. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) apresentou projeções que indicam que a adoção da depreciação acelerada pode gerar considerável impacto positivo na geração de empregos e no Produto Interno Bruto (PIB) do país, impulsionando a produtividade do setor produtivo brasileiro.

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