Lula: nova fábrica de medicamentos para diabetes da EMS é marco da reindustrialização
Empreendimento da EMS em Hortolândia demandou investimento de R$ 70 milhões, sendo R$ 48 milhões financiados pelo BNDES
247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (23) da inauguração de uma nova fábrica da EMS em Hortolândia, São Paulo, voltada à produção de medicamentos inovadores para diabetes e obesidade. O projeto, que demandou um investimento de R$ 70 milhões, sendo R$ 48 milhões financiados pelo BNDES, faz parte do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), um dos pilares da reindustrialização do Brasil. Lula destacou que essa expansão industrial representa a capacidade de inovação dos empresários brasileiros e a excelência da mão de obra do país. "É gratificante participar da inauguração de uma coisa que ajudei a começar. Valeu a pena fazer o investimento aqui", afirmou o presidente.
A nova fábrica utilizará tecnologia de ponta para produzir medicamentos com peptídeos análogos ao hormônio GLP-1, destinados ao tratamento de condições crônicas como diabetes e obesidade. "A trajetória da excelência dessa farmacêutica é um dos paradigmas para o complexo econômico e industrial da saúde que estamos erguendo como um dos pilares da reindustrialização do Brasil”, disse Lula no evento.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou que este é o primeiro medicamento inovador produzido no Brasil para essas doenças, e que o Ministério trabalha junto à Anvisa para acelerar o registro de novos fármacos, como a liraglutida. Segundo Trindade, até outubro, espera-se que o registro desse medicamento seja concluído. A planta de Hortolândia reforça a estratégia do governo de reduzir a dependência de produtos importados no setor de saúde.
Durante o evento, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin também celebrou a criação de empregos e o impacto positivo na ciência e na medicina que a nova unidade trará. Além disso, a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, anunciou que o governo garantirá um fluxo contínuo de investimentos no setor de saúde, assegurando a perenidade dessas iniciativas como política de Estado. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, acrescentou que o banco tem batido recordes de financiamento para a saúde, com a previsão de liberar R$ 5,5 bilhões em 2024.
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