247 - A Vinci Partners, uma das principais gestoras de investimentos do Brasil, concretizou a compra de 67% do Outback Brasil, avaliando o negócio em R$ 2,057 bilhões. A transação foi anunciada após uma negociação intensa e prolongada que atraiu diversos interessados, incluindo outros fundos de private equity, como o Mubadala Capital e o Advent. O site <a href="https://braziljournal.com/breaking-vinci-compra-o-outback-brasil-por-r-2-bilhoes/?utm_source=Brazil+Journal&amp;utm_campaign=8accf54987-news08112024-1_COPY_03&amp;utm_medium=email&amp;utm_term=0_850f0f7afd-8accf54987-427651009">Brazil Journal </a>trouxe a notícia em primeira mão, destacando que o valuation alcançado representa um múltiplo de 6,5 vezes o EBITDA, superior à média de 5 vezes atualmente observada no setor de varejo na Bolsa.
A aquisição reflete a visão estratégica da Vinci Partners de expandir significativamente o Outback no país, elevando o número de lojas próprias de 200 para mais de 300 unidades nos próximos anos. A Bloomin Brands, empresa controladora do Outback, continuará com 33% das ações e obteve uma opção de venda que possibilitará a alienação da participação remanescente em 2028, a um múltiplo ainda não divulgado.&nbsp;
A transação prevê, além da aquisição majoritária, um aporte primário para reforçar o caixa da operação brasileira, impulsionando o crescimento da marca no Brasil. A operação local, que já é responsável por cerca de 15% da receita da Bloomin Brands, registrou no ano passado um faturamento superior a R$ 3 bilhões e um EBITDA próximo a R$ 300 milhões.
Idas e vindas no processo de venda - O processo de venda do Outback Brasil teve início em 2019, quando a Bloomin Brands contratou o Bank of America para conduzir as negociações. Contudo, com a pandemia de Covid-19, a operação foi suspensa temporariamente. A retomada só aconteceu após a entrada do fundo ativista Starboard no capital da Bloomin Brands, detentor de 15% das ações, que pressionou a direção pela venda da operação internacional para focar no mercado americano, que enfrenta desafios de desempenho.
Planos de crescimento e histórico de sucesso - Fontes próximas à negociação afirmam que a Vinci Partners enxerga no Outback Brasil uma oportunidade semelhante à bem-sucedida estratégia com o Burger King Brasil, que foi comprado pela gestora em 2011 e abriu capital seis anos depois. Além do Outback, a Vinci possui outros investimentos no setor de alimentação no país, como a Domino’s Brasil e o Camarão Camarada, rede de restaurantes inspirada no Coco Bambu.
O plano para o Outback Brasil envolve a ampliação do número de unidades e o fortalecimento da presença da marca no país, um movimento que a Vinci acredita ser capaz de dobrar o faturamento nos próximos anos. A Bloomin Brands foi assessorada pelo Bank of America e pelo escritório Lefosse Advogados, enquanto a Vinci contou com o suporte do Itaú BBA e do escritório Mayer Brown na transação.

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Vinci Partners adquire Outback Brasil por R$ 2 bilhões com planos de expansão

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