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    Governo Biden propõe regra sobre pagamento para criadores de frango

    A norma é a terceira proposta feita pela administração do presidente norte-americano para aumentar a concorrência no setor de frigoríficos

    Criação de frangos (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

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    Por Leah Douglas

    (Reuters) - As empresas avícolas dos Estados Unidos poderão ser obrigadas a ajustar a forma como pagam seus produtores de frango, de acordo com uma regra proposta pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos nesta segunda-feira.

    A regra é a terceira proposta pela administração do presidente Joe Biden para aumentar a concorrência no setor de frigoríficos, onde quatro empresas controlam entre 55% e 85% dos mercados de bovinos, suínos e frangos.

    De acordo com a regra, os criadores de frangos não poderão mais ter sua remuneração base reduzida em função da comparação de seus rebanhos com os de seus pares, e receberão mais informações para avaliar os riscos associados às melhorias solicitadas pelas empresas avícolas.

    Geralmente, os avicultores contratados por empresas como a Tyson Foods e a Pilgrim's Pride são pagos em um sistema que vincula sua remuneração ao desempenho -- como o peso dos frangos ou a taxa de mortalidade -- em relação a outros avicultores. Em geral, os produtores também são responsáveis pelos custos de melhorias em suas granjas de frangos.

    "Os produtores me procuraram e demonstraram profunda preocupação com a forma como estavam sendo tratados e lidando com esse sistema de competição", disse o secretário de Agricultura, Tom Vilsack, em uma conversa com jornalistas.

    A agência já havia finalizado uma regra para aumentar a transparência entre criadores e processadores de frangos e outra para proibir a retaliação contra criadores de frangos por denúncia ou participação em associações.

    O USDA espera lançar mais regras sobre a concorrência no setor pecuário nos próximos meses, disse Vilsack.

    A regra proposta anunciada na segunda-feira estará aberta a comentários públicos por 60 dias.

    (Reportagem de Leah Douglas)

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