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    "Transição energética depende da segurança alimentar", afirma Geraldo Berger, da Bayer

    Executivo da Bayer sublinhou o papel do Brasil na estratégia global da multinacional alemã

    Geraldo Berger, vice-presidente da Bayer (Foto: Marcelo.Tavares / (log filmes / Brasil 247))

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    247 – Durante o evento "Brasil e China: 50 anos de amizade", promovido pelo Brasil 247, pela TV 247 e pela Vallya, o executivo Geraldo Berger, vice-presidente da Bayer, discutiu a relação intrínseca entre segurança alimentar e transição energética. Berger falou sobre os avanços significativos do Brasil na agricultura, com destaque para o papel da Bayer, líder em investimentos em pesquisa e desenvolvimento no setor. Nos últimos três anos, a empresa investiu mais de 6 bilhões de dólares em inovação, mantendo centros de pesquisa importantes nos Estados Unidos, Alemanha e Brasil.

    Berger sublinhou que o Brasil é o segundo maior mercado agrícola da Bayer, que possui uma sólida presença no país há mais de um século. A Bayer tem várias fábricas e estações experimentais no Brasil, como a estação de Petrolina, que é vital devido às suas condições climáticas favoráveis para a pesquisa agrícola.

    Ele também destacou a transformação do Brasil de um importador para um proeminente exportador de alimentos ao longo dos últimos 50 anos, uma era marcada pelo crescimento da área cultivada e um aumento substancial na produção de grãos, facilitados pela adoção de novas tecnologias. "A transição energética depende da segurança alimentar", disse ele.

    Focando em práticas sustentáveis, Berger mencionou a transição para a agricultura regenerativa, apoiada pela biotecnologia, como essencial para a sustentabilidade e conservação dos recursos naturais. Ele mencionou a colaboração com a Embrapa em um programa de avaliação de sequestro de carbono que já envolve 2.000 agricultores.

    Por último, Berger ressaltou a importância do diálogo técnico com a China, que visa melhorar a integração e a adoção de biotecnologias. Esse diálogo, segundo ele, é crucial para o desenvolvimento sustentável e eficiente da agricultura, tanto no Brasil quanto na China, refletindo a longa experiência brasileira na adoção de biotecnologia em culturas importantes como soja, milho e algodão. Assista:

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