46% dos chilenos votariam pela rejeição da nova Constituição proposta, diz pesquisa
A consultoria Cadem estimou que a desconfiança na Convenção Constitucional aumentou para 55%
ARN - 46% dos chilenos votariam pela rejeição da Constituição proposta pela Convenção Constitucional, 10 pontos percentuais a mais que na semana anterior, segundo os resultados da pesquisa Plaza Pública Cadem, divulgada nesta segunda-feira. O número supera pela primeira vez a aprovação no plebiscito de saída, que chega a 40%. Além disso, a desconfiança no órgão constituinte aumentou para 55%, enquanto a confiança caiu para 44%.
A percepção de que o órgão está alcançando os acordos necessários para elaborar uma nova Carta Magna caiu 10 pontos percentuais no último mês e chega a 42%. No entanto, 55% dos entrevistados consideram que a Convenção será capaz de gerar uma nova constituição que permita fazer as mudanças que o Chile precisa.
62% dos inquiridos referiram que a garantia dos direitos sociais é uma das questões mais importantes que devem ser consagradas na nova constituição, 38% consideram que é a reforma da previdência, 23% consideram que é a protecção do meio mambiente, 17% a nacionalização dos recursos naturais e 16% o direito de propriedade.
Metade dos chilenos prefere ter uma Câmara dos Deputados e um Senado, enquanto 40% são a favor de uma Câmara de Deputados e um Conselho Territorial que só pode participar da revisão de algumas leis.
Gestão de Boric
A aprovação da gestão do presidente Gabriel Boric caiu cinco pontos em uma semana e fica em 45%, enquanto a reprovação sobe para 35%, subindo 5 pontos no mesmo período e acumulando um aumento de 15 pontos em duas semanas.
A percepção de que o Chile está no caminho errado aumentou 12 pontos e chega a 52%, número que supera aqueles que acreditam que está no caminho certo, que é de 40%.
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